quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Adoção!


 "Sempre acreditei que fosse assim, nunca achei que fosse diferente"!

Certa vez alguém me disse que não podemos adotar uma criança, no momento que fazemos está escolha trazemos um carma pra nós, ou seja, sofreremos uma cadeia de acontecimentos que não nos caberiam. 
"O que podemos fazer é apenas ajudar e nunca tornar o problema nosso”.
No primeiro momento pode ser cruel e desumano ouvir isso, mas pensando bem quantas histórias já ouvimos por ai de crianças que se revoltam quando descobrem que são adotados, alguns começam a se drogar e em casos extremos até se suicidam. (Já que estamos falando de adoção lembrei-me do comentário de uma conhecida ela me contou que foi a aconselhada a adotar uma criança grande, geralmente quem vai adotar sempre tem preferência pelas crianças recém-nascidas ou de colo, no conceito de quem a aconselhou a criança grande tem consciência do que está acontecendo diferente do caso da adoção de uma criança recém-nascida que tem que haver toda uma preparação para num futuro lhe dar toda uma explicação. E fora que a criança grande sabe de onde veio e por tudo o que passou valorizando muito mais seus pais adotivos).
Bom, o fato é que passei por algo parecido, esses dias quando assumi o compromisso de ajudar gatinhos a encontrar um lar. Eles eram de uma conhecida ela iria abandoná-los na rua, os trouxe para casa sem poder, já tenho três animais de estimação e não tinha espaço para mais cinco. Tirei fotos dos gatinhos e postei na página de uma ONG, mas ninguém se mostrou interessado pude perceber que na página havia uma grande quantidade de felinos pra adoção pude comprovar então que é mais fácil a pessoas adotarem um cão do que um gato, de fato as pessoas preferem o melhor amigo do homem. Perguntei a presidente da ONG quando haveria feira de adoção ela me disse que não tinha uma previsão caso contrário eu poderia com a permissão dela expor os gatinhos já que  não seria a primeira vez que faria isso a única diferença é que na primeira vez eram filhotes de cachorro. Nesse momento percebi que a tarefa de ajudar os gatinhos não seria nada fácil.
Antes o problema que não era meu, agora me causava bastante stress me deixando sem saber o que fazer não tinha coragem de abandoná-los na rua por serem filhotes ainda não saberiam se defender.
 Minha conhecida iria abandona-los na rua, não sei qual seria o destino deles, mas se alguém estava fazendo algo errado naquele momento era ela, não eu, se alguém tivesse que responder pela lei do retorno, divina ou até mesmo dos homens seria ela e não eu, mas no momento que eu assumi o problema tudo isso caiu sobre mim.  E ela não responderia por mais nada! Se bem que pensado agora nesse momento seria errado de minha parte só observar e não fazer nada para ajudar, estaria sendo conivente.
Vivemos em um mundo onde as pessoas se cansam de um animal (um membro da família) e o abandonam sendo que tudo o que se tem que fazer é praticamente só lhe dar água e comida imagine com um ser humano onde as responsabilidades são infinitamente maiores, um mundo os casais já optam por não terem mais nem seus próprios filhos tudo em prol de ter uma vida com mais qualidade imagine falar de adoção então.
Por isso façamos nossas escolhas sabendo que elas foram livres, mas que somos prisioneiros de suas consequências.
Sem querer estar cometendo nenhuma injustiça até pq não sou nenhuma expert no assunto, pude tirar de lição que se quero ajudar há outras maneiras, posso ir a uma ONG oferecer meu trabalho como voluntária posso ajudar fazendo doações e etc, etc. sem assumir o problema pra mim! Devo deixar o problema para que tenha estrutura para resolvê-lo assim evitando um monte de dor de cabeça.

#Fica a Dica!

PS: me envolvi tanto com o post que me esqueci de contar qual foi o final dos gatinhos, graças a Deus consegui doar todos para um conhecida que possui um sítio, mas no momento ela está viajando por isso ainda estão todos comigo.=D

 Essa é uma das fofurinhas como poderia abandoná-la, como poderia só observar sem fazer nada!

3 comentários:

  1. Oi, Andresa!

    Não sei se já te contei antes, mas eu sou filho adotivo. Em toda a minha família, eu sou a única pessoa que fui adotada. Não vou entrar em detalhes porque a minha história é muito longa e muito complicada, mas, para resumir, eu diria que fui adotado com poucos meses de vida. Nunca tive qualquer problema com esse fato ao longo da minha vida porque desde muito cedo que meus pais adotivos me diziam que eu era adotado. Apesar de ainda morar com a minha família adotiva, a minha mãe biológica ainda fala comigo até hoje. Não acho que as coisas sejam assim tão simples com todas as crianças adotadas, mas o segredo é falar sempre a verdade para a criança e dar todo o amor e carinho - afinal, pais de verdade são aqueles que cuidam e educam.
    Sobre os gatinhos, achei muito nobre a sua atitude. Isso mostra que você tem um coração bom e está disposta a cuidar daqueles que mais precisam. Acho que as pessoas deveriam se sensibilizar mais sobre a questão da adoção, porque é triste ver crianças e animais sem um lar e sem o direito de terem uma família.

    Abraço e beijos no rosto.

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  2. Oi Wellington Fernando!...Pra dizer a verdade eu não sabia desse fato sobre a tua vida, é por isso que eu sempre digo não julgue um livro pela capa para saber a verdade vc tem que virar as páginas...rs, mas se isso te conforta também não fui criada pelos meus pais mas diferente do teu caso fui criada por uma tia. Realmente esse tema adoção é um assunto bem delicado, como vc mesmo disse vc foi uma exceção e no teu caso vc soube lidar com o a situação mas sabemos que nem todos conseguem...(vc até poderia lançar um post sobre a tua experiência dessa maneira ajudando outras pessoas que vivem a mesma situação). Quanto ao coração nobre: coração nobre=a se importar e se importar=a sofrer...rsrsrsrs...(obrigada pelo comentário!..Bjs!)

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    1. Pois é, Andresa, vivendo e aprendendo! rs) Realmente a adoção é um assunto delicado. Ainda existem certos tabus sobre o assunto e há quem não olhe com bons olhos para quem adota uma criança por ela não ser filha "biológica".
      Eu até escrevi um post, tempos atrás, falando sobre a minha história de forma bem resumida onde mencionei que fui adotado. Mas nunca escrevi nada sobre o assunto adoção e nem entrei em detalhes sobre a minha experiência por achar algo muito particular. Mas acho que pode ser uma boa ideia escrever um post falando melhor sobre o assunto.

      Abraços!

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