quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Minha Primeira Habilitação Parte II...

Quero dizer aqui  que me senti incentivada a escrever a parte II da Minha Primeira Habilitação depois de ler o comentário do leitor Guilherme Madeira...

Quando dei inicio ao processo para tirar minha CNH, já me dei de cara com a velha burocracia....(detesto coisa complicada...¬¬)... (e pensar que no tempo do meu marido era só dar uma voltinha de carro com o examinador, se tudo corresse bem você já estava habilitado...afff).

Precisava de um documento que comprovasse meu endereço, mas que estivesse em meu nome coisa que eu não tinha na época, não sei o pq de tanta exigência... (me senti um ninguém..afff)
É como aquela velha história quando você pretende abrir um crediário ou algo parecido precisa comprovar renda, qualquer pessoa mesmo que não possa comprovar renda, possui uma caso contrário estaria morando embaixo da ponte fora as perguntas desnecessárias que ferem a nossa pessoa. (Acabei fugindo um pouco). Pra resumir tivemos que mexer alguns pauzinhos para passar por cima dessa burocracia... (kkkkk)
Continuando:
Minha sobrinha começou o processo junto comigo, mas no fim ela acabou tirando a CNH primeiro do que eu. Ela passou no 3° teste prático e teve o psicológico muito abalado por conta de tudo isso. Lembro-me que queríamos fazer o teste psicológico junto, mas ficamos sabendo que ao se inscrever para o teste o sistema escolhia a clínica automaticamente consequentemente não fomos selecionadas para a mesma clinica bom sei que o local para onde ela foi selecionada era muito longe (isso era uma das coisas que mais me estressava cada etapa do processo era um dia perdido, por se tratar de uma cidade grande, muitas vezes não sabíamos nem o local do teste). Segundo minha sobrinha a psicóloga concluiu que ela era “brava” (não me lembro se foi bem esse termo que ela usou mas foi algo do gênero, mesmo assim aprovou minha sobrinha).
Os teste foram os seguintes, dos risquinhos (foi nesse que a psicóloga da minha sobrinha concluiu que ela era brava), havia um livrinho com uma sequencia de figuras o qual você tinha que completar, esse era o teste para ver a inteligência (nesse caso a psicóloga disse que fiquei acima da média, pelo menos uma coisa boa em meio a tudo isso...hehe), teve o teste das placas também para analisar a atenção (pois foi nesse dito cujo que reprovei, não que eu tenha errado mas a psicóloga queria que eu tivesse preenchido mais a folha já que o mesmo tinha tempo) e por fim houve redação com o tema a minha infância. Para remarcar o teste tive que desembolsar uns trocos (toda vez que reprovasse em alguma etapa seja ela qual fosse tinha que pagar novamente para refazer o teste) no dia do teste entrei em uma sala pequena, com uma mesa pequena, eu e a psicóloga ficamos frente a frente eu diria que a uma distancia muito curta (acho que uns 50 cm, ela e o relógio ali me fazendo a maior pressão analisando hoje eu diria que foi uma situação um tanto traumatizante até, lembrei-me de meu sobrinho que passou no concurso da Brigada Militar mas foi reprovado no teste psicológico recorreu mas foi reprovado novamente e isso o deixou muito chateado, esses testes mexem muito com agente o tio dele também foi aprovado mesmo levando uma vida um tanto boemia foi aprovado no teste psicológico, já meu sobrinho não teve a mesma sorte sendo ele um exemplo de menino  estudante de direito, um rapaz calmo, caseiro, então ao meu ver esses testes psicológicos não tem muita lógica e no final das contas o tio de meu sobrinho desistiu de ser policial depois de ter passado por todas as etapas). Voltando ela iniciou fazendo algumas perguntas até ai tudo bem, mas quando teste iniciou literalmente não aguentei a pressão de tê-la em cima de mim fiquei tão nervosa que comecei a tremer, pois desejava muito passar já estava cansada de passar por tantos transtornos ao andar de transporte público o horário de levar e buscar as crianças era horário de pico e pra ajudar o ônibus não tinha um horário fixo às vezes passava minutos antes e muitos depois e quando estava cheio não parava muitas vezes eu chamava um táxi para levar as crianças à escola. Ah,existia um tal de “carreiro” que era uma alternativa também, descendo o tal de carreiro um lugar cheio de arvores e de estrada de chão passava um ônibus onde era bem mais tranquilo de horário fixo e praticamente vazio  mas quando chovia o local ficava todo inundado, certa vez minha filha caiu dentro de uma poça tive que voltar pra casa e ela perdeu dia de aula. Na hora de busca-los da escola era novamente horário de pico onde as pessoas estavam voltando do trabalho sem exagero algum aquilo parecia um estouro de uma boiada, quando o ônibus parava era cada um por si, não sou acostumada com esse tipo de educação aquilo era uma “corrente do mal” e pensar que antigamente os homens davam lugar para as mulheres nesse caso eles eram os primeiros a entrar no ônibus e se acomodarem sem contar que força física ajuda muito nessas horas. Certa vez voltando pra casa com meus filhos, ônibus lotado pra variar não consegui acionar o botão para parar na minha parada só conseguindo aciona-lo para a próxima, tive que andar um bocado voltando pra trás....(afff) Mas uma coisa eu tinha em mente eu não ligava em momento algum em ter que passar por tanta dificuldade, mas não admitia sujeitar meus filhos aquilo tudo muitas vezes eram empurrados, espremidos, pisoteados por um monte de gente sem noção e muitas vezes acabavam sentando no chão dependendo do destino se levava até uns 40 min. ou mais dentro do ônibus. Resumindo infelizmente na minha ansiedade de querer passar no teste reprovei novamente e pra piorar a psicóloga me segurou por um mês para refazer o teste de novo. Mas o que meu deixou mais intrigada foi que devido eu não ter levado o processo firme passei por várias turmas diferentes nas aulas teóricas e fiquei sabendo que muita gente rodava nesse teste das placas da mesma maneira que eu rodei sem errar nada, porém sem preencher muito a folha, mas algumas clínicas já davam o teste no ato sem cobrar taxa alguma, conclui que era uma das duas ou as clinicas tinham sistemas diferentes ou eu tive o azar de pegar uma que agia de má fé. Bom depois de um mês remarquei o teste a psicóloga não era a mesma por sinal muito querida já de cara me passou muita tranquilidade tentando puxar assunto comigo, enfim dessa etapa eu estava liberada....(#aprovada... hehe)
Quando estava fazendo as aulas praticas teve um dia que o instrutor me levou até o DETRAN para ir me familiarizando com o ambiente e já ter uma noção do que iria ser, lá pude ver muitos alunos fazendo o teste vi uma menina saindo de dentro do DETRAN para ir andar na rua, mas ela não fez a curva em“L” como eles ensinam na autoescola e acabou passando por cima do meio fio a examinadora parou o carro na hora e a reprovou, vi outra moça que não conseguiu sair de dentro do Detran, havia um portão e ela não conseguiu conduzir o carro e passar pelo portão para ir andar na rua, o examinador foi até paciencioso e deixou ela dar ré e tentar uma manobra mas mesmo assim não deu pra ela. Vi um menino que reprovou no teste de baliza fiquei um tanto chocada não é normal ver um homem nessa situação, já que desde pequeno eles brincam de carrinho, ou seja, são preparados pra isso desde que se entende por gente (acho que esse meu comentário foi um tanto feminista....kkkkk)...Pude ouvir o rapaz comentando com outra pessoa que ela não entendia o que tinha acontecido já que um dia antes do teste ele ficou treinando só baliza....(cá pra nós ele só não contava com o nervosismo o verdadeiro vilão desses momentos).
Bom, depois de tudo concluído faltava o teste prático, depois de marcado no dia do teste paguei por uma ou duas aulas a mais de reforço, o instrutor que me resignaram não era o mesmo que me auxiliou durante todas as aulas praticas, (sabia que ele não estaria mais ali, pois pretendia pedir demissão) só sei que peguei uma “bucha” (linguajar gaúcho... rsrsrsrs) que me instruiu muito pouco e ainda ligou o rádio tirando-me a concentração me fez dar umas voltas pelas ruas e me fez realizar baliza algumas vezes. Naquele dia era eu e mais uma menina para fazer o teste referente àquela autoescola, disputamos par ou impar para ver quem fazia o teste de baliza primeiro ela foi por primeiro e passou, minha vez “bah” o examinador era super gente fina, querido, mas não consegui bati no protótipo na hora de ré e ali terminava a minha chance de ter minha CNH, mas só por aquele dia...(rsrsrsrsrs)
Teste remarcado, minha última chance antes que o processo todo se encerrasse e eu iniciasse novamente... (vale a pena mencionar pensei que se você perdesse o prazo para tirar a CNH que é de um ano, ao iniciar o processo de novo a lógica seria ter que fomentar tudo de novo, mas uma amiga da minha irmã disse que o DETRAN a informou a que autoescola tem que dar todo o processo novamente sem custo algum, não tenho certeza da autenticidade dessa informação, mas é bom se informar acho que tem gente pagando todo o processo novamente sem precisar, #abre o OlhO ).Por mais uma vez paguei por duas aulas de reforço, peguei um novo instrutor da autoescola uma anjo de pessoa e com muito jeito pra ensinar, com muita paciência me ensinou a fazer a baliza direitinho e até me passou alguns macetes. (Lembro-me que ele estava muito feliz, nós contou que tinha acabado de se mudar de cidade e tudo estava dando certo pra ele, tudo se encaixando perfeitamente, tanto que já tinha arrumado emprego na autoescola e sua esposa professora também já tinha conseguido emprego) meu marido até comentou por isso que ele está cheio de vontade ainda não sofreu o desgaste da profissão...(kkkkkk)
Na hora do teste eu e mais outro aluno, decidimos que eu ia primeiro dessa vez...(hehe)...já que no outro teste fui por segunda e reprovei...(no caso do aluno era primeira vez que ele realizava o teste e assim como eu ele também não era muito jovem devia ser mais velho do que eu...rs)...Enfim consegui realizar a baliza com sucesso logo depois foi a vez dele e ele também teve sucesso e ao “ver” dele  eu ter ido primeiro o ajudou muito,  por fim passamos ficamos muito felizes e todos nos abraçamos, aluno, instrutor...(por achar que eu estaria extremamente nervosa minha sobrinha não botava fé em mim achava que eu iria reprovar já que era minha última chance antes que voltasse a estaca zero).
Depois de dois anos e sete meses de CNH, ainda não me considero preparada para viajar, acho a BR muito perigosa por conta da velocidade e também não tenho muita intimidade com a quinta marcha só ando na cidade por isso a quinta marcha se faz desnecessária.
Depois de trocar de carro 1.6 por um 1.0 senti literalmente o peso de não ter uma direção hidráulica... (rsrsrsrsrs)
Conclui que quando você vai aprender a dirigir a melhor coisa é ir à autoescola sem saber nada, pois se você tiver aulas com alguém antes pode pegar os vícios da pessoa o que pode ser ruim, pois autoescola vai exigir que você os perca caso contrário na hora do teste pratico você pode sair prejudicado por conta disso...(o que era meu caso já tinha uma certa noção passada por meu marido ou seja já tinha absorvido alguns de seus vícios).
Depois de passar pela experiência de uma motorista dar a seta e não virar e ainda buzinar pra mim pq acreditei no sinal dela e segui, não confio mais em sinal da seta. Explico melhor o pare era pra mim, ela vinha descendo e sinalizando que ia entrar, acreditei na sinalização dela e segui, ela veio reto e me tascou a buzina, a xinguei de palhaça mas creio que ela não ouviu....(rsrsrsrsrs)


Não me lembro direito quantas horas eram feitas de aulas praticas mas sei que somando daria em torno de 2 a 3 dias se não me engano é impossível aprender a dirigir em tão pouco tempo assim, pra dizer a verdade acho que pra pessoa se tornar um bom motorista se leva anos...
Quanto à velhinha que citei no primeiro texto alguns alunos achavam que já estava na hora de ela encomendar o caixão ao invés de estar tirando carteira de motorista... (que maldade gente, não é pra tanto, mas em minha opinião estava mais fácil ela contratar um motorista particular...kkkkk...até aonde eu sei ela já tinha sido reprovada várias vezes na prova teórica).
Segundo o professor de aulas teóricas, Curitiba é considerada a cidade do Brasil mais mal educada no transito, isso significa que tirei minha CNH na cidade mais mal educada...(vai ver foi por isso que passei em cima do pé do meu sogro..kkkkkk)
Nada contra a quem gostar de rebaixar o carro, mas quando eu acho uma tartaruga dessas na rua e estou com pressa tenho vontade de passar por cima....(kkkkkkk), na autoescola eles ensinam que a gente não pode ser um obstáculo na pista....(dê espaço pelo menos né!).
Uma noticia interessante hoje em dia carro não é mais um sonho de consumo dos jovens, parece que eles almejam outras coisas com mais tecnologia, como computadores, notebooks, celulares, tablets e etc, etc....( e pensar que antigamente ter uma caranga era o sonho de toda garotada)...Mas acho que os jovens  que se encaixam nessa pesquisa são os que moram em país de primeiro mundo....
Embora seja ecologicamente correto andar mais de ônibus do que automóvel considero que ter um carro e ter uma CNH seja muito necessário (quase que um bem de primeira necessidade) principalmente para as mulheres que a todo tempo são vítimas de engraçadinhos que se aproveitam da superlotação do ônibus para se engraçarem com elas, e mais o ônibus é alvo muito fácil para a bandidagem, na autoescola eu escutava muita reclamação da alta velocidade do motorista de ônibus na pressa de cumprir horários tragédias podem acontecer.

Nesse momento você pode estar se perguntando e se todas as pessoas que andam de ônibus resolvessem andar de carro teria espaço para todas elas nas ruas, podemos atribuir isso ao mau planejamento do governo que talvez não tenha previsto o aumento e crescimento de veículos automotores, deixando até mesmo de construir mais estradas (a facilidade de ter um carro hoje em dia também é muito grande, como citei no outro texto é mais fácil comprar um carro do que tirar uma CNH) uma ideia interessante para diminuir o transito talvez até possa parecer “idiota”, mas se as pessoas próximas, amigos, vizinhos, parentes compartilhassem o veiculo quando o trajeto fosse o mesmo ou próximo poderiam dividir a gasolina ajudaria a diminuir o transito, (não estou dizendo que você tenha que emprestar o seu carro ou seja se as pessoas forem fazer um mesmo trajeto poderiam dar uma carona...(mas esse pensamento coletivo é coisa de primeiro mundo e acho que aqui não daria certo).
O fato é que muitos apostam num veículo do futuro, mas que já chegou faz tempo e talvez tudo se resuma a ele. Já estão até desenvolvendo modelos mais avançados em países de primeiro mundo esse veiculo é muito usado e do jeito que o transito vai ele tem se tornando um meio de transporte mais rápido é logico que estou falando da magrela (a bicicleta...rsrsrss)...é ela quem vai reinar!Será!?...Vamos esperar pra ver!

Ah, pra quem não leu a parte I eis o link: http://andresa-paganella.blogspot.com.br/2012/01/minha-