domingo, 15 de abril de 2012

Glitter na Moda....



Parece que a tendência moda inverno deste ano é abusar do glitter tanto na moda como na beleza.

Sem saber que estava na moda comprei um kajal do Avon, não sabia que ele viria com glitter.

Gosto de usar o tradicional lápis preto para delinear os olhos, como meu lápis acabou passei a usar o tal kajal.

Por conta de o kajal conter glitter confesso que estranhei um pouco, embora eu só o use como delineador e não como sombra fica bem chamativo, dá um destaque muito bonito, mas acredito que é melhor deixar para usar a noite.

Bom, o fato é que está rolando uma glittermania por aí, e está vindo com tudo para a moda inverno, isso inclui sapatos, maquiagem, esmalte, bolsa, acessórios entre outros.

Como tudo tem o seu lado bom e ruim, alguns comentários por aí é que o glitter é meio complicado de remover, tanto como na maquiagem, como no esmalte.

Isso é verdade, quando uso kajal fico uns três dias com os olhos brilhosos....(risos)

Mas vale a pena o esforço para ficar bonita!

Ouvi falar que usar fita crepe ajuda muito na hora de retirar a maquiagem com glitter, mas não fiz o teste ainda, quanto ao esmalte deixo esse link dica para retirar esmalte com glitter.

Fica a dica aí, agora é só aderir e aproveitar para brilhar muito nesse inverno!

Mais uma de Arnaldo Jabor sobre o RS, vale a pena ler!


  Pois é. O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos.

Olham o escândalo na televisão e exclamam 'que horror'.

...
Sabem do roubo do político e falam 'que vergonha'.

Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam 'que absurdo'.

Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem 'que baixaria'.

Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram 'que medo'. E pronto! Pois acho que precisamos de uma transição 'neste país'.

Do ressentimento passivo à participação ativa'.

Pois recentemente estive em Porto Alegre, onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.

Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém. No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.

Abriram com o Hino Nacional. Todos em pé, cantando.

Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.

Fiquei curioso. Como seria o hino?

Começa a tocar e, para minha surpresa, todo mundo cantando a letra!

'Como a aurora precursora / do farol da divindade, / foi o vinte de setembro / o precursor da liberdade '.

Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão. Com garrafa de água quente e tudo. E oferece aos que estão em volta.

Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.

E eu fico pasmo. Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem. Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista, não estou acostumado.

Desde que saí de Bauru, nos anos setenta, não sei mais o que é 'comunidade'.

Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo. Aliás, você sabia que

São Paulo tem hino? Pois é... Foi então que me deu um estalo.

Sabe como é que os 'ressentimentos passivos' se transformarão em participação ativa?

De onde virá o grito de 'basta' contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil? De São Paulo é que não será.

Esse grito exige consciência coletiva, algo que há muito não existe em São Paulo. Os paulistas perderam a capacidade de mobilização. Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção.

São Paulo é um grande campo de refugiados, sem personalidade, sem cultura própria, sem 'liga'.

Cada um por si e o todo que se dane. E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.

Penso que o grito - se vier - só poderá partir das comunidades que ainda têm essa 'liga'. A mesma que eu vi em Porto Alegre.

Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.

Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles. De minha parte, eu acrescentaria, ainda:

'...Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra...'