domingo, 5 de junho de 2011

"É, de volta para O'Brock"....


Há alguns dias de voltar para minha terra natal, lembrei-me do filme "Rain Man" com Tom Cruise e Dustin Hoffman, sempre que algo dava errado Rain Man interpretado por Dustin Hoffman dizia "É, de volta para O'Brock".
Há um ano atrás vim morar em Curitiba, foi a primeira vez que me arrisquei em território desconhecido, tinha todas incertezas e inseguranças por estar vindo há um lugar estranho, diferente, onde para mim tudo era novo.
Senti o mesmo pensando em voltar para minha cidade, o lugar onde nasci, cresci e vivi toda minha vida, acredito que exatamente por conhecer senti isso.
Mas isso foi antes de decidir se retornava a minha terra ou insistia em ficar aqui o que poderia ser um erro.
Um ano aqui foi o suficiente para saber que havia tomado a decisão errada de ter vindo morar aqui.
Pensando bem, nas vantagens de ficar ou voltar, conclui que voltar seria e melhor decisão a tomar.
As dificuldades aqui são muitas, dentre elas a maior de todas é a distância das coisas, como moro em uma cidade próxima a Curitiba são 20 km para ir e mais 20 para voltar, nesse lugar há muita indústria de calcário por consequência o ar é muito poluído, fora as diferenças de culinária, cultura mas essas duas últimas que citei são de menos.
Bom, mais que fique a experiência e o aprendizado, com certeza aprendi muita coisa entre elas foi a dar mais valor as coisas e que nem sempre se arriscarmos é bom, antes de fazer isso é bom que se reflita bastante, as vezes estamos indo muito bem, mas desejamos "mais" e nesse mais acaba-se perdendo tudo.
Infelizmente não temos como saber o futuro, não há uma bola de cristal que nos indique que decisões tomar.
O que podemos fazer é tentar trabalhar com o que temos de melhor no momento, da melhor maneira possível.
Acertar ou errar são consequências que com certeza nos traram muito aprendizado!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sissi...


Quando ia ao supermercado sempre comprava um DVD para assistir em casa, esse era meu programa no final de semana deitar na cama na companhia de um chimarrão, um tira gosto e um bom filme.
Lembro-me que a primeira vez que peguei "Sissi" na prateleira o devolvi não achei que seria um filme interessante devido a ele ser antigo e aos atores desconhecidos.
Já ná segunda vez o levei por falta de opção!..(risos)
E mesmo assim, depois de trazê-lo pra casa demorei para assisti-lo.
Quando finalmente o assisti, amei a história, a atriz que ainda não conhecia, simplesmente me encantei.
Em uma locadora tive a surpresa de descobrir que Sissi era uma trilogia, os aluguei e me emocionei muito principalmente naquele onde ela ficava doente e só tinha mais algum tempo de vida.
Sissi é uma história de amor linda, onde o destino mostra que não podemos fugir dele.
Considero "Sissi" um do melhores filmes já assistidos por mim.



Sinopse:

A jovem Sissi acompanha sua irmã mais velha durante a recepção ao jovem imperador austro-húngaro Franz Josef, quando seria oficializado o noivado dos dois. Sem saber que Sissi é irmã de sua futura noiva, o imperador se apaixona por ela. Baseado em fatos históricos e com excelente reconstituição de época, Sissi transformou em estrela internacional a atriz Romy Schneider e se tornou um dos filmes mais queridos de todos os tempos.

Sissi eternizada pelo cinema por (Romy Schneider)

Aos 17 anos, em 1955, Schneider tornava-se famosa ao viver Sissi, a Imperatriz-adolescente da Áustria, no filme do mesmo nome. Era uma personagem bonita, irreverente e capaz de quebrar todos os protocolos da nobreza europeia de forma a conquistar o jovem Imperador austríaco Francisco José e os seus súditos. O filme conquistou as platéias do mundo todo e gerou mais duas continuações, Sissi, a Imperatriz e Sissi E Seu Destino, todos dirigidos por Ernst Marischka e interpretados por Romy, o ator Karlheinz Böhm e a mãe de Romy, Magda Schneider.

A atriz morreu aos 43 anos de uma parada cardíaca, em seu apartamento em Paris, onde vivia com o terceiro marido, a filha e uma empregada. Ela vinha se tratando de uma profunda depressão pelo suicídio do primeiro marido e, logo depois, pela trágica morte do filho de ambos, que ao pular um portão, foi perfurado pelas setas da grade, onde passava férias, e morreu na hora, com apenas 14 anos. Alguns dias antes de falecer, Romy se submeteu a uma operação para a retirada de um rim devido a um tumor.

Ao pesquisar um pouco mais sobre a vida de "Romy Schneider" constatei que tanto ela como "Sissi" a Imperatriz a qual ela interpretou passaram por situações trágicas em suas vidas.



É difícil dissociar a imagem de Sissi, a imperatriz Elisabeth da Áustria, da atriz Romy Schneider, que, na década de 50, estrelou os três filmes sobre uma das mulheres mais fascinantes da Europa do século XIX. Na trilogia do diretor Ernst Marischka, Sissi é uma moça adorável e cheia de alegria de viver, que se casa com um apaixonado imperador Franz Joseph I. A imperatriz passa por alguns percalços, mas acaba vivendo feliz para sempre. A Sissi de verdade, no entanto, tinha pouco a ver com a Sissi do cinema. A imperatriz era uma mulher infeliz no casamento, depressiva, vaidosíssima e anoréxica. O lado mais sombrio de sua personalidade está retratado em cartas, poesias e diários expostos no recém-inaugurado Museu Sisi, no Palácio de Hofburg, antiga residência de inverno da família imperial, em Viena. "Nosso objetivo é mostrar a imperatriz como ela era na realidade, por trás de todos os clichês", disse a VEJA a curadora do museu, Katrin Unterreiner.

Mãe de quatro filhos, Sissi só teve uma relação mais estreita com a caçula, Marie Valerie. A mais velha, Sophie, lhe foi tomada pela sogra e morreu aos 2 anos de idade. O único filho, Rudolf, foi educado longe de sua influência e, aos 31 anos, cometeu suicídio.”

Sissi sofria de depressão por causa do seu casamento infeliz e da rígida vida na corte austríaca. Não tinha um bom relacionamento com a sogra, a arquiduquesa Sofia nem com a aristocracia da corte, que desprezava a sua informalidade. A arquiduquesa escolheu o próprio nome para a primeira filha de Sissi, sem a consultar. Além disso, Sofia impedia-a de ver a criança, que morreu dois anos depois durante uma viagem a Budapeste.

O marido estava quase sempre ocupado com a política do império, o que contribuiu para a sua solidão.

Bela, dedicava três horas por dia a pentea os longos cabelos que lhe chegavam aos pés. Para manter a pele bonita, ela usava máscaras faciais feitas de morangos prensados ou dormia com bifes no rosto.
Numa época em que a magreza estava longe de ser um padrão de beleza, Sissi controlava o peso com rigor obsessivo.
Sissi tinha uma verdadeira obsessão pelo seu peso: tinha o costume de se pesar três vezes por dia.Pesava cerca de quarenta e cinco quilos e tinha 1,73 metro de altura, o que não é considerado atualmente saudável pela Organização Mundial de Saúde.
A imperatriz vivia o eterno drama das vítimas da anorexia: por mais que emagrecesse, nunca era o suficiente.Sissi era dada a dietas malucas, durante um período só se alimentava com meia dúzia de laranjas por dia.
Fazia dietas rigorosas, passando dias à base de sopa e frutas ou recusando-se a comer alimentos sólidos, mandava espremer bifes crus, para, então, beber o caldo – esses espremedores estão expostos no museu.Pensava que choques térmicos poderiam ajudá-la a emagrecer e, por isso, tomava banhos de vapor e, em seguida, mergulhava-se em banhos de água fria.Tinha também o hábito de coleccionar fotografias de mulheres bonitas, comparando-as consigo mesma.
Dona de uma beleza rara, ela sempre aparentava ter menos idade.Aos 42 anos, não se deixou mais retratar para que a imagem de sua juventude esplendorosa fosse perpetuada.Um de seus maiores complexos eram os dentes amarelados, por isso, evitava sorrir.Por volta de 1895, foi diagnosticada com desnutrição e problemas pulmonares.
Sissi e Franz Joseph eram primos. A prometida do imperador era sua irmã mais velha, Helene.Mas, ao bater os olhos em Sissi, Franz Joseph decidiu que aquela menina de 15 anos seria a futura imperatriz da Áustria.Menos de um ano depois os dois estavam casados.
Sissi, contudo, tinha outra faceta.Ela se engajou em causas humanitárias e chegou a visitar hospitais e asilos durante uma epidemia de cólera.A imperatriz da Áustria foi para a Europa do século XIX o que seria a princesa Diana 100 anos depois. As duas eram lindas, invejadas, copiadas e envoltas em uma aura de bondade.Mas foram também muito infelizes e morreram de forma trágica.Sissi foi assassinada em 1898, aos 60 anos, em Genebra, na Suíça, por um anarquista italiano.

Fontes: Wikipédia e Revista Veja.

Algumas cenas do filme:






Almas Que Se Encontram....



Quando duas almas se encontram o que realça primeiro...
Não é a aparência física, mas a semelhança das almas.
Elas se compreendem e sentem falta uma da outra....
Se entristecem por não terem se encontrado antes...
Afinal tudo poderia ser tão diferente.

No entanto sabem que o caminho é este...
E que não haverá retorno para as suas pretensões.
É como se elas falassem além das palavras...
Entendessem a tristeza um do outro, a alegria e o desejo...
Mesmo estando em lugares diferentes.

Quando almas afins se entrelaçam...
Passam a sentir saudade uma da outra...
Em um processo contínuo de reaproximação...
Até a consumação.

Almas que se encontram podem sofrer bastante também,
Pois muitas vezes tais encontros acontecem...
Em momentos onde não mais podem extravasar...
Toda a plenitude do amor...
Que carregam, toda a alegria de amar...
E de querer compartilhar a vida com o outro,
Toda a emoção é contida à espera do encontro final.

Desejam coisas que se tornam quase impossíveis,
Mas que são tão simples de viver.
Como ver o pôr-do-sol...
Ou de caminhar por uma estrada com lindas árvores...
Ver a noite chegar...
Ir ao cinema e comer pipocas...
Rir e brincar...

Brigar às vezes,
Mas fazer as pazes com um jeitinho muito especial.
Amar e amar, muitas vezes...
Sabendo que logo depois poderão estar juntas de novo...
Sem que a despedida se faça presente.

Porém muitas vezes elas se encontram em um tempo...
E em um espaço diferente...
Do que suas realidades possam permitir.

Mas depois que se encontram...
Ficam marcadas ... tatuadas...
E ainda que nunca venham a caminhar para sempre juntas...
Elas jamais conseguirão se separar...
E o mais importante ...
Terão de se encontrar em algum lugar.

Almas que se encontram jamais se sentirão sozinhas...
Porquanto entenderão, por si só, a infinita necessidade...
Que têm uma da outra para toda a eternidade.

Paulo Fuentes

PS: O texto original se estende um pouco mais, mas postei o que na minha opinião são os trechos mais interessantes e bonitos do poema!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Rosa do Deserto...






Quando criei meu Blog não fazia idéia de que nome colocaria, só sabia que queria algo bem autêntico e original, lembrei de um vídeo que havia ganhado de um amigo, o nome estava em inglês o traduzi para o português, achei o nome bem interessante porém triste e solitário, "Rosa do Deserto", uma flor tão bonita e tão solitária ao mesmo tempo.
Fiquei pensando, como poderia existir um rosa no deserto?
Pesquisei e não é que ela existe mesmo!?
Ela é linda, mas não se parece com uma rosa, na verdade ela me lembra muito uma Azaléia!
Quanto ao nome não sei se ficou autêntico e original, mas uma coisa é certa esse "Blog" vai dar no que falar, eu pelo menos falarei muito nele!...(risos)